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O Projeto

    Há um déficit de representação política de mulheres: por um lado, faltam mulheres no Poder Executivo e nos Parlamentos; por outro, poucas demandas relacionadas com o universo feminino formam parte da agenda política. A realidade se repete no âmbito partidário, em que lideranças femininas são escassas.
   Intui-se que este cenário provoca uma invisibilização da condição feminina e, o que é ainda mais grave, a aprovação de leis que diminuem o âmbito da autonomia individual da mulher. A legislação que condiciona suas escolhas e seu modo de vida, assim, é elaborada sem que a participação de vozes femininas.
   A cota de candidaturas prevista na Lei Eleitoral não tem trazido resultados alentadores. Em âmbito federal, apenas 8,8% de mulheres foram eleitas deputadas em 2010. Em 2014, 9,9%. Nas últimas eleições no Paraná somente cinco mulheres passaram a compor o Parlamento: três para a Assembleia Legislativa (5,55%) e duas para a Câmara dos Deputados (6,66%).
   Possivelmente, os partidos escolhem mulheres com pouco capital político para preencher a cota de 30% de candidaturas e a reserva legal não se traduz em uma participação efetiva nas casas parlamentares. Além disso, é possível verificar o fenômeno da ascensão de mulheres vinculadas (normalmente por laços familiares) a políticos tradicionais, o que fortalece o capital político do homem e não promove efetivamente o discurso feminino no parlamento.

O II Curso de iniciação à formação política para mulheres já está com inscrições abertas.Mais informações no nosso blog. 

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Nos dias 26 e 27 de junho de 2017 aconteceu o I Encontro de pesquisa por.de.sobre Mulheres, na Universidade Federal do Paraná. Na ocasião foram apresentados 35 resumos de pesquisadoras de vários estados da Federação e realizado um debate sobre a democracia brasileira e seus desafios.

Quer saber tudo o que o Grupo de pesquisa Política para.de.por mulheres faz? Acesse nosso blog e confira as principais notícias. 

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